Houve uma reunião dos ministros das Finanças da Europa, com a participação, inclusive, da Inglaterra, que não faz parte da zona do euro. Eles decidiram fazer uma ação coordenada para acudir as instituições financeiras, depois do anúncio de possível quebra do banco Dexia.
O mercado está sonhando com uma ajuda trilionária - de 1 trilhão a 2 trilhões de euros - para sanear os bancos e ajudar os governos na renegociação das suas dívidas.
Os gráficos abaixo mostram a queda das ações dos bancos europeus e americanos só este ano. As desvalorizações são grandes.
O que aconteceu ontem com o índice S&P 500 mostra a volatilidade, o sobe-e-desce das bolsas de valores nesses últimos tempos. Ele abriu em queda; depois, o presidente do BC americano fez uma declaração, e o mercado concluiu que, se está pessimista, significa que alguma coisa será feita pelo governo dos EUA. Por isso, o índice, que estava caindo 2%, acabou subindo para 2% na última hora do pregão, como indica o terceiro gráfico.
A Bovespa também operou instável ontem; mas acabou reduzindo as perdas no fechamento por conta dos rumores de que pode haver ação coordenada na Europa, informação confirmada hoje.
A Itália foi rebaixada ontem, mas ninguém ligou muito, porque existe a esperança dessa salvação geral. Mas mesmo caindo três pontos, a nota ainda é melhor do que a do Brasil, que tem metade da dívida da Itália e está muito bem.
Fonte: Mirian Leitão
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